quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Hope for the hopeless


Falsidade de verdade. Bem contraditório... Quem são as pessoas falsas e quem não são? Pode isso ser comparado à hipocrisia? É certo que menos de um milésimo das pessoas que chamam outro de hipócrita sabe o real significado dessa palavara. Mas e sobre falsidade? Qual a real utilização dessa e quem pode usá-la por direito? Às vezes não precisamos de alguma discussão para soltar uma dessas e pensar que abalamos bangu, deixando a outra pessoa com uma sensação ruim. Mas falsidade é fingir ser algo que não se é, e também esconder algo crítico. Sendo assim, quem nunca falou mal de alguém pelas costas? Quem nunca fingiu algo, por menor que fosse o pecado? Por amor ou por dor, sempre o fazemos... E então, qual a porcentagem da população que é inocente desse crime? Talvez devêssemos passar, a partir de sempre, de sermos chamados seres falsos ao invés de seres humanos. É uma qualidade (ou defeito) comum a todos. Ninguém tem realmente coragem de chegar na cara e de todos e falar o que sente, seja amor ou ódio. Então não importa se é com quem você odeia ou com quem você morre de amores, você sempre esconde algo... Se isso acontece a todo mundo, por que as pessoas chamam as outras de falsas? É como chegar a um irmão gemeo e chamá-lo de feio...

Minha falsidade é visível, e não importa o que todos dizem disso, eu não vou escondê-la.

Um comentário:

Blogger disse...

Tentar ser aquilo que pensa, sem êxito ? Falar de terceiros sem direito adquirido ? Será que não seria uma abrangência de coisas ? Olhando por esse lado, podemos concluir que até a inveja tem lá sua falsidade... Afinal, somos todos falsos, o que muda é a quantidade de vezes que colocamos isso em prática...

Mabel, parabéns ! Tá Show !!!